O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA) promoveu na segunda-feira, 28 de abril, workshop que tratou sobre a elaboração do Plano de Resiliência dos municípios do CISGA.
Recentemente, o CISGA e a Fundação Getúlio Vargas, através da FGV Projetos, firmaram um Protocolo de Intenções para desenvolver um plano de prevenção a desastres ambientais nos municípios da região, em resposta à tragédia recente no estado do Rio Grande do Sul. A iniciativa faz parte de um esforço conjunto para fortalecer a resiliência das cidades da Serra Gaúcha, por meio de um planejamento abrangente e multidisciplinar.
Na abertura do workshop, o diretor-executivo do CISGA, Rudimar Caberlon, deu as boas-vindas aos presentes e informou sobre a parceria entre a FGV e o Consórcio para o desenvolvimento do Projeto de Integração Regional.
Caberlon aproveitou para informar sobre a realização de um diagnóstico dos municípios consorciados, dividido em três esferas: socioeconômico, geoambiental e urbanístico. Destacou a importância de todos atualizarem os dados para que todos os órgãos municipais tenham disponíveis as mesmas informações.
Os trabalhos do workshop foram conduzidos pelo Gerente de Projetos da FGV, André Andrade, e pelo Coordenador de Projetos da FGV, Dalci Dima Jr e contou com a participação de representantes da Defesa Civil e da área ambiental dos municípios do CISGA.
André Andrade iniciou os trabalhos apresentando o Conceito de Resiliência e o Panorama de Riscos Regionais. Ele destacou em sua fala a importância do Consórcio na soma de esforços dos municípios por buscar soluções que atuem regionalmente. “Independente da diferença de capacidade de investimentos, a união de todos por soluções coletivas é o mais importante”, frisou.
Na primeira oficina que tratou da Priorização de Pilares de Resiliência Regional, os participantes divididos em grupos onde identificaram os principais riscos enfrentados pelos municípios, os problemas estruturais contínuos, as capacidades existentes de lidar com essas situações e as ações de resiliência já em curso. Em seguida, os grupos fizeram um relato das situações apontadas e de possíveis soluções.
Na próxima etapa, em data a ser confirmada, será realizada a Oficina 2 onde será feito o mapeamento conjunto das ações de curto, médio e longo prazo e, por fim, a consolidação das propostas e encaminhamentos finais.